No novo filme de Ira Sachs, Isabelle Huppert interpreta uma atriz famosa que enfrenta um câncer terminal e, por conta da doença, decide realizar uma viagem de despedida com sua família.
Isabelle, conhecida por seus personagens um tanto quanto contraditórios, consegue provocar no público um mix de sentimentos, desde empatia e solidariedade, até desprezo.
Huppert, apesar de ser o nome mais importante, às vezes parece ser apenas uma ponte para que outros núcleos se encontrem e dialoguem entre si. Diálogos esses, que são longos e sem interrupções, um tanto quanto teatrais, e vindos de fracas atuações, o que atrapalha o desenvolvimento da obra.
Apesar de tudo, o filme, tido como drama, foge da breguice e nos faz refletir sobre diversos assuntos como morte, desapego e esquecimento.